Consumir frutas regularmente ajuda a eliminar as gordurinhas indesejáveis
Eliminar aquela gordurinha de um jeito gostoso parece impossível, mas não é. Muitas frutas podem ajudar a afinar a silhueta, manter o metabolismo equilibrado e, de quebra, melhorar a saúde do organismo.
As frutas não possuem o poder mágico de fazer emagrecer. No entanto, elas dão aquela sensação de saciedade que ameniza a fome, o que colabora para que comamos porções menores nas refeições (o que por si só já faz uma grande diferença na hora de perder os quilinhos extras). Elas também contribuem para matar aquela vontade de comer doces ou outras comidas menos saudáveis, o que é fundamental para quem está querendo emagrecer.
A maioria das frutas é rica em fibras, ajudando a melhorar o trânsito intestinal e o funcionamento do metabolismo. “As frutas, principalmente as que consumimos com casca e bagaço, são ricas em fibras. A fibra funciona como se fosse uma esponja, fazendo com que os excessos de gordura ‘grudem’ nela e, com isso, a absorção seja menor”, explica o nutricionista Gabriel Cairo Nunes, pesquisador de Nutrição Clínica e em Transtornos Alimentares da Faculdade de Medicina da USP. “Sempre indicamos que os alimentos sejam consumidos na forma mais natural possível, pois assim o indivíduo consegue preservar em maior quantidade os nutrientes”.
As fibras contidas nas frutas contribuem para regular os níveis de colesterol no sangue. “As fibras solúveis das frutas ajudam a baixar o índice glicêmico das preparações, prevenindo o diabetes”, aponta a nutricionista funcional e esportiva Daniela de Almeida, fundadora e docente da Funcionali Consultoria em Nutrição. Entre as frutas ricas em fibras estão a maçã, a pera, o mamão, a banana e o pêssego.
Preveção de doenças
Muitas frutas também são ricas em substâncias antioxidantes, como a uva roxa, a romã, a laranja e o morango. Essas substâncias têm ação anti-inflamatória que, entre outras coisas, ajudam a impedir que toxinas no organismo atrapalhem no processo de emagrecimento. Os antioxidantes ainda inibem a ação dos radicais livres, protegendo as células, evitando o desgaste do organismo e prevenindo o desenvolvimento de doenças.
Algumas frutas contribuem para a perda de peso combatendo a retenção de líquidos. Isso porque são diuréticas, ou seja, aumentam a excreção de água do corpo e ajudam a renovar os líquidos corporais, expelindo as toxinas de forma mais rápida e eficaz. Além disso, os alimentos que exercem a função diurética são ricos em magnésio, potássio e vitamina B6. O limão, o kiwi, a melancia e o abacaxi estão nessa lista.
Há ainda algumas frutas que contêm “calorias negativas”, ou seja, o corpo gasta mais calorias na sua digestão do que as que a fruta possui. Em vez de acrescentar calorias ao serem ingeridas, elas ajudam a eliminá-las. Este é o caso de frutas como o limão, a goiaba, o melão, a tangerina e a mexerica.
Equilíbrio
É importante lembrar que, tanto para ter uma alimentação mais saudável quanto para perder peso, as frutas devem ser consumidas diariamente como parte de uma dieta equilibrada. Ou seja, não adianta nada comer uma maçã de sobremesa se você almoçou um hambúrguer com batata frita. “A prática da alimentação saudável deve ser primordial. Ela previne a obesidade e garante a saúde, evitando doenças”, diz Nunes.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que cinco porções (o equivalente a 400 gramas) ao dia de frutas, legumes e verduras é o mínimo necessário para deixar o organismo mais forte e protegido de doenças. Mas a quantidade ideal de fruta a ser consumida varia muito para cada indivíduo. O cálculo deve levar em consideração o sexo, a altura e o peso da pessoa – e se pratica atividades físicas ou não.
É preciso prestar atenção não apenas ao que se come, mas também em como se come. Comer sentado à mesa, sem pressa e tranquilamente diminui o estresse, ajuda a digestão e faz bem para todo o corpo. “Procure comer devagar, mastigando bem os alimentos. Saboreie cada colherada com prazer. Pense que se não comer além da conta, você irá se sentir mais bem disposto”, ressalta Almeida.
Fonte: UOL Saúde