fumante

Momento de transição para a idade adulta, é na adolescência que, geralmente, acontece o período de autoafirmação social. É nessa fase que a adoção de comportamentos e a tomada de algumas decisões podem trazer consequências prejudiciais à saúde.  Um desses exemplos é o cigarro, que acaba entrando na vida dos adolescentes apesar da intensa campanha que ressalta os seus malefícios nas embalagens do produto. E o consumo, inicialmente social, pode se transformar em vício.

Se na fase adulta o tabagismo pode trazer o risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares, impotência sexual, câncer de laringe, boca e pulmão, em um organismo jovem essas consequências podem ser piores. Por tratar-se de uma pessoa que está em fase de crescimento, com um sistema imunológico ainda em desenvolvimento, fumar torna-se mais perigoso nessa faixa etária.

A interação da nicotina dentro do organismo também é potencializada em um jovem fumante, aumentando as chances de dependência química. A substância, após ser inalada, entra em contato rapidamente com o cérebro e trazendo a sensação de prazer. Depois, é expelida pelo organismo e causa uma reação de insaciedade no Sistema Nervoso Central, que irá ‘desejar’ mais nicotina. Muitos tabagistas iniciam seu vício na adolescência. Os danos causados pelo cigarro são mais intensos nos jovens e também em idosos, além de interferir mais em organismos feminismos do que masculinos.

Alternativas ao cigarro também não são seguras

Atualmente, uma das opções utilizadas pelos jovens é o narguilé, cachimbo da cultura árabe com um fumo composto principalmente por tabaco e aromatizantes, que supostamente evita danos à saúde. No entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou não haver forma segura para consumir o tabaco, pois todas contêm substâncias prejudiciais ao organismo. Um reservatório pequeno de narguilé, consumido durante uma hora, equivale a 100 cigarros e a quantidade de nicotina inalada pode até mesmo dobrar. Além disso, o narguilé, também podem ser porta de entrada para o consumo de outras drogas, como o próprio cigarro.

Fonte: A. C. Camargo