Alunos que praticam esporte tiram melhores notas, comprova estudo
Cientistas britânicos avaliaram quase 5 mil meninos e meninas de 11 anos. Uma hora de atividade física pode melhorar nota em 1 ponto, diz pesquisa.
Um estudo internacional comprovou: crianças que praticam esporte tiram notas melhores na escola.
Numa disputa de bola a criança exercita o corpo, mas também a concentração. Aprende a lidar com a competição, com os erros e acertos, se torna mais corajosa. Os exercícios ajudam a desenvolver a autoestima, o trabalho em equipe, a disciplina.
“Estimula o aluno a desenvolver a atenção, a concentração”, explica o coordenador do departamento de esportes Adilson Madeira.
André Furquim pratica esportes desde os 4 anos. Agora, que vai prestar vestibular de engenharia química consegue perceber os benefícios que os exercícios trouxeram para o aprendizado.
“Ajuda a te trazer muito mais foco na hora de estudar; você sabe o que é mais importante, o que não é; o pensamento rápido para o entendimento das questões”, acredita o jovem.
Uma pesquisa britânica acaba de comprovar que crianças que praticam exercícios têm melhor desempenho escolar. Os cientistas avaliaram o nível de atividade física de quase cinco mil meninos e meninas de 11 anos que durante uma semana usaram um acelerômetro, um leitor de movimento.
Os resultados mostraram que as crianças mais ativas fisicamente produziram melhores notas em matemática, inglês e ciências.
De acordo com o estudo, as crianças que praticam uma hora de atividade física podem melhorar seu desempenho acadêmico em até 1 ponto na média.
“Atividade física traz alguns benefícios que também está se comprovando por estudos. Por exemplo, o aumento da capacidade de memorização, a criança consegue entender melhor a aula, participar de uma escolinha de esporte, ter uma rotina de horário, implica também disciplina na hora de se preparar para uma prova, um exame, até para um vestibular”, afirma José Luis Zabeu, professor de medicina da PUC -Campinas
Leonardo de Paula pratica kung fu há seis anos e credita à luta o seu comportamento responsável diante dos estudos. “Até na hora mesmo de fazer prova fica muito mais fácil de focar na pergunta e não no barulho ao lado”, conta o estudante de 11 anos.